O risco de não haver surfistas portuguesas nos Jogos Olímpicos ficou um pouco maior

Carol Henrique, Teresa Bonvalot e Yolanda Sequeira foram a Miyasaki, no Japão, tentar garantir a presença na primeira vez que haverá gente em cima de pranchas por causa de medalhas olímpicas. Foram eliminada, esta segunda-feira, dos ISA Games e, para já, nenhuma conseguiu a qualificação para 2020, mas ainda poderão voltar a tentar.

Lapalissando, qualquer novidade implica sempre coisas novas e assim que embarcaram para a longa viagem com asas até ao Japão, três portuguesas sabiam que, pelo que estava em causa, as ondas que as receberiam em Miyasaki teriam uma densidade anormal de competitividade na salinidade da água. Os International Surfing Association (ISA) Games que, por norma, definem um campeão e uma campeã mundiais de surf paralelos aos que vêm dos circuitos mundiais da World Surf League (WSL), iam ter muito que ver com os Jogos Olímpicos.

Aprovada a estreia da vida em cima de pranchas para o maior conglomerado de modalidades que, a cada quatro anos, há no desporto, uma das formas de os e as surfistas lá chegarem era através destes ISA Games: os dois homens e as duas mulheres com melhor classificação de cada continente em prova (Europa, África, Ásia e Oceânia) ficariam com a certeza de, para o ano, estarem de volta a Tóquio e ao Japão para surfarem em busca de medalhas.

Oito surfistas, portanto, vão sair de Miyasaki com para ficarem entre os 40 participantes (20 homens e 20 mulheres) no torneio olímpico, em 2020. O que relevou o papel um quê de marginal que os ISA Games tiveram nos últimos anos, por serem poucos os e as surfistas dos circuitos da WSL que lá vão.


FONTE: TribunaExpresso