Liga Campeões: Sterling como Ronaldo, Mbappé histórico e outras notas

KYLIAN MBAPPÉ e RAHEEM STERLING. As duas figuras maiores na jornada desta terça-feira da Liga dos Campeões merecem ser referidas em maiúsculas.

O segundo, suplente pelo quarto jogo consecutivo no Paris Saint-Germain, saltou do banco para fazer história e acrescentar o seu nome ao livro dos recordes da principal competição europeia de clubes.

Com o hat-trick assinado na vitória sobre o Club Brugge por 5-0, Mbappé tornou-se esta noite no mais jovem jogador da história a chegar aos 15, 16 e 17 golos na Liga dos Campeões: 20 anos e 306 dias, quase menos um ano do que Lionel Messi, que em 2009 atingiu a marca pouco antes de soprar 22 velas. Mas o francês não se ficou por aqui: tornou-se no primeiro sub-21 a marcar um hat-trick perfeito na Champions (golos de cabeça, pé direito e pé esquerdo), no primeiro suplente em 11 anos (desde Joseba Llorente pelo Villarreal) a faturar por três vezes numa partida e destronou também Jean-Pierre Papin, que se mantinha desde 1985 como o gaulês mais jovem (21 anos) a marcar três golos num jogo: jogava então no… Club Brugge.

Quem também marcou no jogo 100 na competição foi Toni Kroos. O médio alemão deu a vitória ao Real Madrid sobre o Galatasaray por 1-0, a primeira dos merengues no Grupo A. Ele, Aguero, Thierry Henry, Zlatan Ibrahimovic e, claro, Cristiano Ronaldo são os únicos jogadores que marcaram no 100.º jogo na Champions.

Por falar em marcas dignas de registo, Harry Kane e Robert Lewandowski também são merecedores de vénias: o primeiro tornou-se, a par de Ruud van Nistelrooy, no jogador a precisar de menos jogos (22) para chegar aos 17 golos na Liga dos Campeões e está agora a três tiros certeiros de se tornar no inglês como mais golos na prova. Paul Scholes ainda lidera com 19.

Lewandowski chegou aos 18 golos em 12 partidas na presente temporada: soma 11 jogos seguidos a marcar. O avançado polaco bisou na vitória do Bayern Munique sobre o Olympiakos de Pedro Martins por 3-2 e é, para já, o melhor marcador desta edição da Champions, com cinco golos.

Em Turim, a noite foi de Dybala. O argentino, que até esta noite só tinha um golo apontado em 2019/20, marcou dois em três minutos e foi preponderante na reviravolta da Juventus de Ronaldo em casa frente ao Lokomotiv Moscovo de Eder e João Mário num jogo no qual a Vecchia Signora entrou em campo em modo «sociedade das nações»: com onze jogadores de diferentes nacionalidades.

Em Espanha, o Atlético Madrid cumpriu os serviços mínimos diante do Bayer Leverkusen: triunfo por 1-0 com selo de Álvaro Morata, que se tornou no primeiro jogador da história a marcar para as competições europeias ao serviço de Atlético e Real Madrid.


FONTE: MaisFutebol
Notável foi também o registo de Raheem Sterling no triunfo folgado do Manchester City sobre a Atalanta por 5-1. O avançado inglês precisou de apenas 11 minutos para faturar por três ocasiões: não se via nada assim na Liga dos Campeões desde Cristiano Ronaldo em 2015.

Sergio Aguero foi outro dos protagonistas de uma noite que até nem começou de feição para os citizens, que estiveram a perder por 1-0. Assinalou com distinção o jogo número 100 na Liga dos Campeões com um bis que lhe permitiu chegar aos 61 remates certeiros na prova.